Teoria das Vitórias Morais (*)
Não há vitórias morais,
Perde-se ou ganha-se.
Vence-se ou é-se vencido.
Não há derrotas menos más,
Nem vitórias menos boas,
Não há perdas desejadas,
Positivas, nem ganhos
Errados, tangenciais.
Quando se vence,
Vence-se mesmo,
Por pouco ou por muito,
Com mais ou menos convicção.
E a nossa derrota
Nunca pode ser minimizada
Depreciando a vitória
Do parceiro.
A vitória é dos audazes,
Dos lutadores.
A vitória é dos que não desistem,
Mesmo quando os outros
Anunciam a falência de um
Projecto, antes do ponto
De partida.
E o conformismo,
A modorra,
A passividade molenga,
À espera de milagres
É sempre vencida,
Se não pelos fins,
Pelo menos pelos meios.
A vida é um jogo de desafios,
De riscos e inseguranças,
De aventuras ou ousadias.
Num jogo há partidários,
Quem é de um lado não é de outro,
E se não é do outro, tem
Necessariamente de ser
Contra ele.
A neutralidade é uma utopia,
Um refúgio para fragilizados
Ou um argumento para oportunistas.
E em qualquer jogo,
Ninguém se sente feliz
Só por competir,
Ninguém prefere ver
O adversário sair vencedor
Quando podia fazê-lo no
Lugar dele.
Em qualquer jogo não há
Meias derrotas.
Não há vitórias morais.
Perde-se ou ganha-se.
Vence-se ou é-se vencido.
Não há derrotas menos más,
Nem vitórias menos boas,
Não há perdas desejadas,
Positivas, nem ganhos
Errados, tangenciais.
Quando se vence,
Vence-se mesmo,
Por pouco ou por muito,
Com mais ou menos convicção.
E a nossa derrota
Nunca pode ser minimizada
Depreciando a vitória
Do parceiro.
A vitória é dos audazes,
Dos lutadores.
A vitória é dos que não desistem,
Mesmo quando os outros
Anunciam a falência de um
Projecto, antes do ponto
De partida.
E o conformismo,
A modorra,
A passividade molenga,
À espera de milagres
É sempre vencida,
Se não pelos fins,
Pelo menos pelos meios.
A vida é um jogo de desafios,
De riscos e inseguranças,
De aventuras ou ousadias.
Num jogo há partidários,
Quem é de um lado não é de outro,
E se não é do outro, tem
Necessariamente de ser
Contra ele.
A neutralidade é uma utopia,
Um refúgio para fragilizados
Ou um argumento para oportunistas.
E em qualquer jogo,
Ninguém se sente feliz
Só por competir,
Ninguém prefere ver
O adversário sair vencedor
Quando podia fazê-lo no
Lugar dele.
Em qualquer jogo não há
Meias derrotas.
Não há vitórias morais.
P. D.
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(*) Dedicado à Selecção Nacional de Futebol e à sua prestação no Mundial de Futebol da Alemanha de 2006. Desculpem-me, passaram seis meses mas continuo a não suportar "vitórias morais".
2 Comentários:
Vencemos ou não vencemos! Uma meia vitória é sempre uma derrota perante aquele que ocupou o 1º lugar!
A vida é repetitiva, esse poema surgiu noutro contexto, mas adapta-se perfeitamente ao nosso "honroso 4.º lugar" do Mundial de futebol.
E certamente que de adaptará a muitos outros contextos.
Concordo plenamente com o autor!
M J C
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