As Feras (poema - Dezembro 2005)
Este é o circo das feras.
Ferozes, fétidas, sedentas
de escrever com sangue alheio
as linhas que definem o seu próprio sucesso.
As feras falsas, De falas mansas,
beijam o rosto das presas
que devoram nas emboscadas.
Lambem, velhacas,
Famintas,
As feridas que elas
Mesmas criam na carne alheia.
São feras de dentes aguçados
E sorrisos lacónicos,
Que sobem as escadas estreitas
Do sucesso,
Sobre as cabeças cortadas
Dos que deixam pelo caminho.
As feras fingem, enganam,
Traem e dissimulam.
As feras, felizes, contidas,
Ouvem os aplausos de outras
Tantas feras, ilustres
Que só esperam
Mais cabeças para chegarem
Onde querem.
01/12/05
Ferozes, fétidas, sedentas
de escrever com sangue alheio
as linhas que definem o seu próprio sucesso.
As feras falsas, De falas mansas,
beijam o rosto das presas
que devoram nas emboscadas.
Lambem, velhacas,
Famintas,
As feridas que elas
Mesmas criam na carne alheia.
São feras de dentes aguçados
E sorrisos lacónicos,
Que sobem as escadas estreitas
Do sucesso,
Sobre as cabeças cortadas
Dos que deixam pelo caminho.
As feras fingem, enganam,
Traem e dissimulam.
As feras, felizes, contidas,
Ouvem os aplausos de outras
Tantas feras, ilustres
Que só esperam
Mais cabeças para chegarem
Onde querem.
01/12/05
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