quinta-feira, dezembro 21, 2006

Impotência

Há uma impotência que nos
Vence, que nos tolhe os movimentos,
Que retrai sorrisos e palavras de pesar.

Uma impotência que se expande
Nos limites da nossa própria acção,
Que se conserva nas memórias,
E depois se projecta nos
Nossos sonhos para os tornar irrealizáveis.

Há uma impotência em cada gesto,
Em cada olhar, uma impotência
Em cada tentativa de esquecer,
Em cada esforço de fazer passar
Tudo o que nos marca
Por qualquer coisa de banal
Ou de irrelevante.

Há uma impotência para apagar
Tudo o que se tornou definitivo.

21/12/06

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Há alturas em que somos impotentes perante a Vida, perante os obstáculos, mas felizmente essa impotência é temporária!
Há que superar essa "impotência" e tentar esquecer, ou tentar não lembrar o que é definitivo, pura e simplesmente, porque o que é definitivo não se pode alterar, nem apagar!
M J C

21 dezembro, 2006 22:29  

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