O Adeus de Freitas
Cerca de um ano e três meses depois de ter sido investido no cargo de Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de um governo de maioria absoluta socialista, Diogo Freitas do Amaral pede a demissão do cargo.
Não me surpreende. Surpreso fiquei, naturalmente, com a inclusão do seu nome, no elenco ministerial escolhido por José Sócrates, mas desde aí sempre alimentei a ideia de que, a sua saída, se faria muito antes do termo da legislatura (na verdade até saiu mais tarde do que imaginava).
Freitas do Amaral de 63 anos, é um eminente jurista e um dos vultos de maior nomeada da IIIª República Portuguesa, mas neste seu tempo de governação, não me parece sinceramente ter feito nada de absolutamente notável. Uma participação positiva nas negociações dos quadros comunitários de apoio e algumas outras intervenções oportunas, nada de muito relevante. Mesmo assim, ainda que pelo seu passado, merece naturalmente a nossa consideração. É por isso que considero a posição do CDS, congratulando-se com a sua exoneração, no mínimo muito deselegante!
1 Comentários:
Há sempre quem nos surpreenda, uns pela positiva, outros pela negativa, outros por coisa nenhuma!
Concordo contigo, também acho que durante o tempo em que pertenceu ao governo, não fez nada que merecesse destaque!
M J C
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