Uma questão de contexto
Costuma dizer-se que ninguém é bom juiz em causa própria, mas começo a duvidar que o possa ser mesmo em causa alheia.
Se há coisa que aprendi desde muito cedo, e que, estou certo, a vida me vai ensinar a ver de forma cada vez mais evidente, é que ninguém consegue avaliar a verdadeira dimensão do prejuízo do que a própria pessoa sobre o qual ele se abate.
Com o bem talvez não se passe a mesma coisa. Porque há uma ideia mais ou menos enraizada sobre o que pode ser o conforto, o que deve trazer satisfação, e por isso, sempre que alguém veja reunidos em si alguns dos requisitos associados a esse estado de «felicidade socialmente almejada», tem tendência para considerar que efectivamente está bem, ou pelo menos aceitar os juízos alheios que vão nesse sentido.
Mas com os problemas, com as desilusões, este raciocínio não se pode aplicar de forma análoga. Excepto algumas coisas demasiado drásticas – como a morte –, mas ainda assim sentidas por cada um de modo diferente, ninguém, se não o próprio, pode avaliar o impacto negativo que um facto pode ter sobre uma pessoa. Não adianta parecer insignificante, dar ideia que nada de substancial muda, que no essencial continua tudo bem. Só o visado pode sentir a dimensão do desconforto.
Até porque o mal, assim como várias outras coisas, não é uma verdade universal. Antes deve ser posto em perspectiva, entendido no contexto em que se encontra aquele sobre o qual se faz sentir.
Se há coisa que aprendi desde muito cedo, e que, estou certo, a vida me vai ensinar a ver de forma cada vez mais evidente, é que ninguém consegue avaliar a verdadeira dimensão do prejuízo do que a própria pessoa sobre o qual ele se abate.
Com o bem talvez não se passe a mesma coisa. Porque há uma ideia mais ou menos enraizada sobre o que pode ser o conforto, o que deve trazer satisfação, e por isso, sempre que alguém veja reunidos em si alguns dos requisitos associados a esse estado de «felicidade socialmente almejada», tem tendência para considerar que efectivamente está bem, ou pelo menos aceitar os juízos alheios que vão nesse sentido.
Mas com os problemas, com as desilusões, este raciocínio não se pode aplicar de forma análoga. Excepto algumas coisas demasiado drásticas – como a morte –, mas ainda assim sentidas por cada um de modo diferente, ninguém, se não o próprio, pode avaliar o impacto negativo que um facto pode ter sobre uma pessoa. Não adianta parecer insignificante, dar ideia que nada de substancial muda, que no essencial continua tudo bem. Só o visado pode sentir a dimensão do desconforto.
Até porque o mal, assim como várias outras coisas, não é uma verdade universal. Antes deve ser posto em perspectiva, entendido no contexto em que se encontra aquele sobre o qual se faz sentir.
1 Comentários:
O bem e o mal são conceitos muito relativos e diferem de pessoa para pessoa! Daí que aquilo que alguns consideram bem, outros consideram mal e vice.versa!
Só cada um poderá avaliar aquilo que lhe faz bem ou mal!
A opinião dos outros pode ajudar, pode atrapalhar e nalguns casos poderá ser indiferente! Outros nem deveriam dar opiniões!
Cada um sabe dos seus próprios sentimentos e só ele poderá avaliar o que representa o bem ou o mal! O que representa cada desilusão e cada objectivo alcançado!
M J C
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