sexta-feira, dezembro 23, 2005

Tudo o que Sabemos (poema - Dezembro 2005)

Precisamos perceber
O que está para lá do Ser,
O que está para lá do
Que vemos, do que Somos.

É urgente que se saiba
Quem somos nós afinal.
De onde vimos?
Para onde vamos?
E para onde esperamos ir?

Nunca se sabe tudo o que
Se quer,
O «Tudo» é sempre demasiado
Para a nossa esfera
De Poder.

Quem julga que sabe
Tudo, dizem que sabe
Muito, mas sabe pouco
De verdade.
E o que sabemos
Só é nosso,
Quando o partilhamos
Com alguém.

Os sábios,
Os verdadeiros
Sábios,
São os que nunca
Desperdiçam uma
Oportunidade
Para aprender.

22/12/05

(mais pensamentos do que poema…
às vezes o tédio dá-nos para aqui!)

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

O que sabemos é sempre pouco, porque não sabemos tudo o que gostaríamos de saber! A Vida é muito cruel!
Quando quiseres partilhar o que sabes, podes contar comigo, eu não me importo de partilhar contigo aquilo que sei! Fico à espera das tuas confidências e quando quiseres podes saber as minhas!
M. J. C.

24 dezembro, 2005 22:30  
Anonymous Anónimo disse...

Espero que esse tédio se transforme em felicidade sempre que o desejares: eu estou sempre disponível, chéri!

24 dezembro, 2005 22:32  

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