Explorar o Diálogo
Os recentes incidentes desencadeados pela chamada questão dos “cartoon’s de Maomé” colocaram na ordem do dia uma questão que, tendo sedimentado a sua importância ainda no final da centúria anterior, será seguramente um tema estruturante da Ordem Mundial na primeira metade do século XXI: os conflitos religiosos.
Os atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 deram a conhecer ao mundo uma realidade que até aí parecia ter pouco destaque: a conflitualidade política e social do Mundo Islâmico e um crescente ódio acumulado contra o Ocidente e a civilização “pró-americana”, fenómenos ainda que remotamente alimentados pelas mazelas da Guerra Fria, cujas manifestações só se extinguiram definitivamente na última década do século anterior com a queda do Muro de Berlim e a reunificação da Alemanha, o desmembramento da URRS e abertura ao “capitalismo” encetada pela Perestroika de Gorbachev.
Perante as constantes evoluções deste fenómeno, a crescente espiral de violência e a coexistência cada vez menos pacífica entre o Ocidente e o Islão, a Europa, colocada no conjunto dos três maiores centros de poder mundial (a chamada “Tríade” composta pelos EUA, a União Europeia e o Japão) deve escolher o seu modo próprio de reagir. Pela via da força? Do Militarismo? Ou apostando na “alternativa diplomática”.
Dir-se-ia que nenhum destes modelos esconde em si uma solução insofismável. Conhecemos os resultados das intervenções militares desastrosas do potentado norte-americano, sobre a batuta da Administração Bush, no Afeganistão, no Iraque, na Crise Israelo-Árabe. Mas também devemos ter consciência que uma posição de rendição passiva, de total alheamento perante os feixes de violência, terrorismo e intolerância que o Islão vem dirigindo ao Ocidente (de que são exemplo os ataques terroristas a Madrid em 2004 e a Londres em 2005, ou a brutal reacção do fundamentalismo à já citada crise dos cartoon’s) não pode ser uma alternativa a seguir.
A Europa ainda se recorda de como a passividade, a paz a qualquer custo têm um preço demasiado elevado (os avanços imperialistas de Hitler antes do arranque da II Guerra Mundial são um exemplo paradigmático de uma consequência deste espírito) e por isso sabe que não pode voltar a repetir o erro.
Ora a “solução” (se é que podemos explorar tal conceito numa questão sobejamente delicada) deve passar, se assim chamarmos, por uma media via, isto é, a aposta forte nos esforços de paz, de resolução pacífica dos conflitos, de diálogo ecuménico, sem, em nenhum momento, ceder aos principais direitos, liberdades e garantias que as Democracias Liberais garantiram ao Mundo Ocidental.
Naturalmente que as Nações Unidas, terão, como tiveram nos últimos anos, um papel a desempenhar neste sentido.
Os atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 deram a conhecer ao mundo uma realidade que até aí parecia ter pouco destaque: a conflitualidade política e social do Mundo Islâmico e um crescente ódio acumulado contra o Ocidente e a civilização “pró-americana”, fenómenos ainda que remotamente alimentados pelas mazelas da Guerra Fria, cujas manifestações só se extinguiram definitivamente na última década do século anterior com a queda do Muro de Berlim e a reunificação da Alemanha, o desmembramento da URRS e abertura ao “capitalismo” encetada pela Perestroika de Gorbachev.
Perante as constantes evoluções deste fenómeno, a crescente espiral de violência e a coexistência cada vez menos pacífica entre o Ocidente e o Islão, a Europa, colocada no conjunto dos três maiores centros de poder mundial (a chamada “Tríade” composta pelos EUA, a União Europeia e o Japão) deve escolher o seu modo próprio de reagir. Pela via da força? Do Militarismo? Ou apostando na “alternativa diplomática”.
Dir-se-ia que nenhum destes modelos esconde em si uma solução insofismável. Conhecemos os resultados das intervenções militares desastrosas do potentado norte-americano, sobre a batuta da Administração Bush, no Afeganistão, no Iraque, na Crise Israelo-Árabe. Mas também devemos ter consciência que uma posição de rendição passiva, de total alheamento perante os feixes de violência, terrorismo e intolerância que o Islão vem dirigindo ao Ocidente (de que são exemplo os ataques terroristas a Madrid em 2004 e a Londres em 2005, ou a brutal reacção do fundamentalismo à já citada crise dos cartoon’s) não pode ser uma alternativa a seguir.
A Europa ainda se recorda de como a passividade, a paz a qualquer custo têm um preço demasiado elevado (os avanços imperialistas de Hitler antes do arranque da II Guerra Mundial são um exemplo paradigmático de uma consequência deste espírito) e por isso sabe que não pode voltar a repetir o erro.
Ora a “solução” (se é que podemos explorar tal conceito numa questão sobejamente delicada) deve passar, se assim chamarmos, por uma media via, isto é, a aposta forte nos esforços de paz, de resolução pacífica dos conflitos, de diálogo ecuménico, sem, em nenhum momento, ceder aos principais direitos, liberdades e garantias que as Democracias Liberais garantiram ao Mundo Ocidental.
Naturalmente que as Nações Unidas, terão, como tiveram nos últimos anos, um papel a desempenhar neste sentido.
1 Comentários:
Ao longo dos séculos, o Homem matou em nome de Deus! E ainda hoje se continua a matar em nome de Deus! Para mim, e não sou muito crente, nem praticante de religião nenhuma, acho que Deus (mesmo com outros nomes)é AMOR! Deus perdoa e aceita todos, mesmo com defeitos! Quem somos nós para matar em nome Dele? M. J. C.
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