Elogio Gratuito
Num país onde a crítica parece ter um sempre um peso mediático muito representativo e onde os elogios abonam mais para os mortos – que já não os podem escutar – é justo que se quebre a regra para fazer uma referência positiva ao Dr. Jorge Sampaio, que se prepara para terminar o seu mandato na Presidência da República.
Na minha modesta opinião – que aqui é-me permitido tê-la – desprovida do peso científico dos conhecimentos de Constitucionalismo, e da experiência das lides políticas, ele foi, desde o 25 de Abril, o melhor Presidente, o que soube exercer esta Alta Magistratura com mais isenção, moderação, parcimónia, sensibilidade e sentido de Estado. Encarnou plenamente a lógica do poder neutro/moderador atribuído ao Presidente da República, procurando estar sempre acima das querelas partidárias, dos jogos de bastidores, dos escândalos mediáticos e dando-nos diariamente uma lição de serenidade, razoabilidade e bom senso, que é o que compete na realidade fazer a quem desempenha uma função deste tipo.
Não mudamos para melhor, e aliás não teríamos mudado, qualquer que fosse o resultado das eleições de Domingo passado!
Na minha modesta opinião – que aqui é-me permitido tê-la – desprovida do peso científico dos conhecimentos de Constitucionalismo, e da experiência das lides políticas, ele foi, desde o 25 de Abril, o melhor Presidente, o que soube exercer esta Alta Magistratura com mais isenção, moderação, parcimónia, sensibilidade e sentido de Estado. Encarnou plenamente a lógica do poder neutro/moderador atribuído ao Presidente da República, procurando estar sempre acima das querelas partidárias, dos jogos de bastidores, dos escândalos mediáticos e dando-nos diariamente uma lição de serenidade, razoabilidade e bom senso, que é o que compete na realidade fazer a quem desempenha uma função deste tipo.
Não mudamos para melhor, e aliás não teríamos mudado, qualquer que fosse o resultado das eleições de Domingo passado!
1 Comentários:
Os vivos são criticados, os mortos são elogiados (mesmo aqueles que só fizeram disparates, parece que a morte apaga as coisas más que se fazem durante a vida).
A sociedade portuguesa é culpada destas coisas: só vivemos em função do passado (glorioso de outras épocas), esquecemos o presente e adiamos tudo para um futuro incerto! M. J. C.
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