Amor Fabricado (poema- Janeiro 2006)
O amor não se fabrica
Em série, a baixo custo,
Nem se vende em
Caixinhas coloridas
Nas prateleiras dos supermercados.
O amor não se promete,
Cumpre-se,
O amor não se dá,
Nem se oferece
De presente,
Tem-se ou não se tem,
Sente-se ou não se sente.
Quem ama, não
Ama só quem
Quer amar, nem pode,
Por mais que queira,
Deixar de amar
Quem não deseja.
Não há amor desinteressado,
Sozinho, tímido,
Para se guardar em segredo.
Não há amor que não espere
Concretização.
Amar é um jogo a dois
Não um monólogo,
Amar é um pacto
De personalidades,
Um encontro de vontades.
(24-Jan-06)
Em série, a baixo custo,
Nem se vende em
Caixinhas coloridas
Nas prateleiras dos supermercados.
O amor não se promete,
Cumpre-se,
O amor não se dá,
Nem se oferece
De presente,
Tem-se ou não se tem,
Sente-se ou não se sente.
Quem ama, não
Ama só quem
Quer amar, nem pode,
Por mais que queira,
Deixar de amar
Quem não deseja.
Não há amor desinteressado,
Sozinho, tímido,
Para se guardar em segredo.
Não há amor que não espere
Concretização.
Amar é um jogo a dois
Não um monólogo,
Amar é um pacto
De personalidades,
Um encontro de vontades.
(24-Jan-06)
3 Comentários:
O amor platónico já "passou à história" há muitos séculos! Hoje, o amor é mais "palpável" e por isso mesmo, exige a sua completa concretização! M. J. C.
Por acaso não me estava a lembrar do «amor platónico». Mas também não acredito muito nele.
RB
O Amor... Há tanto para se dizer sobre o Amor...
Ana Luisa
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