Portugal: um país que (em) debate
Em Portugal, os debates nacionais e as divergências doutrinárias são sempre originados por escândalos na comunicação social.
Em finais de 2002, quando a «SIC» deu voz ao caso da “Casa Pia de Lisboa” iniciou-se a discussão sobre os limites etários dos crimes de pedofilia, e mais tarde, na sequência das constantes violações ao segredo de Justiça, no decurso deste mesmo processo, começou a questionar-se a utilidade daquele (o que de resto é uma atitude típica de um “Estado de Direito” fraco: quando não é capaz de fazer cumprir as regras que cria, admite que elas afinal até não era tão importantes!).
Mais recentemente, quando duas dignas cidadãs nacionais, decidiram, contra a lei que conhecem e acompanhadas das câmaras de televisão e dos flashes dos fotógrafos dos jornais, contrair casamento, o tema dos “casamentos homossexuais” agitou-se em debate, dividindo a visão ultra-obsoleta do preconceito “moral” e o radicalismo ignorante (perdoem-me a expressão, mas é a única que me ocorre) de quem reivindica certos direitos de que já dispõe.
Percebida a regra, aguardemos que se abata mais um escândalo, desta vez na saúde, na Educação, na Segurança Social, no emprego, na inovação ou no Ambiente… pode ser que assim os portugueses aprendam a discutir o que realmente interessa!
Em finais de 2002, quando a «SIC» deu voz ao caso da “Casa Pia de Lisboa” iniciou-se a discussão sobre os limites etários dos crimes de pedofilia, e mais tarde, na sequência das constantes violações ao segredo de Justiça, no decurso deste mesmo processo, começou a questionar-se a utilidade daquele (o que de resto é uma atitude típica de um “Estado de Direito” fraco: quando não é capaz de fazer cumprir as regras que cria, admite que elas afinal até não era tão importantes!).
Mais recentemente, quando duas dignas cidadãs nacionais, decidiram, contra a lei que conhecem e acompanhadas das câmaras de televisão e dos flashes dos fotógrafos dos jornais, contrair casamento, o tema dos “casamentos homossexuais” agitou-se em debate, dividindo a visão ultra-obsoleta do preconceito “moral” e o radicalismo ignorante (perdoem-me a expressão, mas é a única que me ocorre) de quem reivindica certos direitos de que já dispõe.
Percebida a regra, aguardemos que se abata mais um escândalo, desta vez na saúde, na Educação, na Segurança Social, no emprego, na inovação ou no Ambiente… pode ser que assim os portugueses aprendam a discutir o que realmente interessa!
1 Comentários:
Enquanto os portugueses estiverem "entretidos" com os escandâlos, vão esquecendo o que realmente é importante!
Elas são feias até dizer basta e o advogado que as acompanha tem todo o ar de quem é homossexual! Não cahas? M. J. C.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial