Entre os sonhos e a realidade (poema - Janeiro 2006)
Às vezes é tão bom acreditar,
Que as coisas vão acontecer
Exactamente como queremos,
Que é só uma questão de tempo
Para que a realidade molde e
Dê forma de concreto aos nossos
Sonhos, às nossas aspirações.
Outras vezes, não sei como,
Parece que tudo cai,
Desaba aos nossos pés
Como um castelo de cartas.
E são sonhos adiados,
Promessas falhadas, não
Cumpridas, muitas dúvidas,
Muitas hesitações.
Às vezes parece que temos
Poder de facto, para gerir
O Mundo ao nosso jeito,
Conduzir o futuro
Até ao nosso ponto perfeito.
Outras vezes sentimo-nos
Completamente impotentes,
Superados por uma força de
Incerteza, que nem os sonhos
Conseguem derrubar.
É tudo tão volátil,
Tão mutável,
Tudo tão inconstante, imprevisível,
A força e a fraqueza humanas,
O sonho e a realidade,
A vitória e a derrota.
Não há fé que supere
A nossa crença em nós
Mesmos. E quando falhamos
Tudo cede, de nada nos vale
Esperar que à última hora,
Alguém nos ampare,
Nos desvie do precipício.
Espero, projecto, luto,
Vejo a distância entre
Os sonhos e a realidade,
E sei que se não chegar lá
Não posso culpar mais ninguém,
Não posso cobrar da Providência,
Não posso agir como se coubesse
A outros, aquilo que só dependia
De mim mesmo.
29/01/06
Que as coisas vão acontecer
Exactamente como queremos,
Que é só uma questão de tempo
Para que a realidade molde e
Dê forma de concreto aos nossos
Sonhos, às nossas aspirações.
Outras vezes, não sei como,
Parece que tudo cai,
Desaba aos nossos pés
Como um castelo de cartas.
E são sonhos adiados,
Promessas falhadas, não
Cumpridas, muitas dúvidas,
Muitas hesitações.
Às vezes parece que temos
Poder de facto, para gerir
O Mundo ao nosso jeito,
Conduzir o futuro
Até ao nosso ponto perfeito.
Outras vezes sentimo-nos
Completamente impotentes,
Superados por uma força de
Incerteza, que nem os sonhos
Conseguem derrubar.
É tudo tão volátil,
Tão mutável,
Tudo tão inconstante, imprevisível,
A força e a fraqueza humanas,
O sonho e a realidade,
A vitória e a derrota.
Não há fé que supere
A nossa crença em nós
Mesmos. E quando falhamos
Tudo cede, de nada nos vale
Esperar que à última hora,
Alguém nos ampare,
Nos desvie do precipício.
Espero, projecto, luto,
Vejo a distância entre
Os sonhos e a realidade,
E sei que se não chegar lá
Não posso culpar mais ninguém,
Não posso cobrar da Providência,
Não posso agir como se coubesse
A outros, aquilo que só dependia
De mim mesmo.
29/01/06
1 Comentários:
Continua a sonhar, vais chegar lá! Eu sei! A minha crença é inabalável! M. J. C.
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