Exercício em tempo de ócio
Há um exercício que gosto de fazer frequentemente sempre que me encontro em momentos de tédio ou menor actividade (leia-se em férias, fora da altura dos testes). Esse exercício, que na realidade é bastante simples, consiste em lembrar-me do que fazia exactamente um ano antes (do momento dessa reflexão) tentando reconstruir a minha maneira de pensar e de sentir naquela altura.
É claro que não chego a nenhuma conclusão brilhante, é claro que também não encontro, à distância de um ano, nenhum facto de absolutamente notável ou digno de registo (provavelmente também ainda não vivi o suficiente para que esse tipos de factos se produzam), mas é o suficiente para perceber que, num curto período de tempo, a minha vida deu uma volta de amplitude considerável, e que há um ano atrás, por mais previsível que às vezes me possa considerar, não me imaginaria na situação em que me encontro hoje, nem seria capaz de antever a maioria das pequenas coisas que entretanto me foram acontecendo.
Tudo isto se resume à ideia de que é a surpresa que conduz as nossas vidas. Poderemos traçar grandes metas, podemos tomar como nossos grandes objectivos e conseguir realizá-los, mas seremos incapazes de prever as pequenas peripécias que nos vão acontecer num simples dia, quando de manhã nos levantamos para sair para o trabalho, para a escola ou para a faculdade.
É claro que não chego a nenhuma conclusão brilhante, é claro que também não encontro, à distância de um ano, nenhum facto de absolutamente notável ou digno de registo (provavelmente também ainda não vivi o suficiente para que esse tipos de factos se produzam), mas é o suficiente para perceber que, num curto período de tempo, a minha vida deu uma volta de amplitude considerável, e que há um ano atrás, por mais previsível que às vezes me possa considerar, não me imaginaria na situação em que me encontro hoje, nem seria capaz de antever a maioria das pequenas coisas que entretanto me foram acontecendo.
Tudo isto se resume à ideia de que é a surpresa que conduz as nossas vidas. Poderemos traçar grandes metas, podemos tomar como nossos grandes objectivos e conseguir realizá-los, mas seremos incapazes de prever as pequenas peripécias que nos vão acontecer num simples dia, quando de manhã nos levantamos para sair para o trabalho, para a escola ou para a faculdade.
2 Comentários:
O que se fez, ou pensou há um ano atrás não tem nada a ver com o presente (raramente!)
Há um ano atrás, tiveste, sim, factos importantes, mas ainda não lhes dás a importância devida!
Muitas vezes são as pequeninas coisas que são importantes, são elas que podem modificar a nossa forma de pensar, de estar e a nossa forma de viver!
Às vezes nem podemos imaginar as peripécias que nos vão acontecer, mesmo não saindo de casa! É claro que a surpresa é mesmo surpreendente! M. J. C.
Eu por acaso costumo fazer esse exercicio,mas a pergunta é dferente.Deito-me na cama e pergunto-me "se eu não fosse perfeita o que queria ser?",a resposta surge-me logo..."Queria ser igual a mim".LOOOOOL Tu sabes que a humildade é o meu forte.
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