terça-feira, fevereiro 28, 2006

Frases

A liberdade tem uma incidência essencialmente interior. Não é livre aquele que não encontre constrangimentos sociais à realização dos seus intentos, mas apenas quem se ache verdadeiramente capaz de os realizar, ainda que as condições exteriores lhe sejam adversas.


Atribuis tanta importância às pessoas que odeias como às que amas. A maior penalização é o desprezo.


A verdade, mesmo que não revelada, tem sempre perante a mentira um peso esmagador.


O maior desafio de cada um de nós é descobrir-se a si próprio.

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Camões

Do mal ficam as mágoas na lembrança, e do bem (se algum houve) a saudade.

sábado, fevereiro 25, 2006

O peso de uma oferta

Ontem de manhã, à saída do autocarro recém-chegado ao Campo Grande, levei uma tremenda cotovelada de uma senhora de respeitável idade, que quase me fez esborrachar-me contra um transeunte que me passou pela frente. Virei-me para traz, quiçá esperando um pedido de desculpas, apropriado à ocasião, mas o que ouvi foram algumas palavras enfáticas, ditas em tom de estímulo: “estão ali a dar iogurtes, não quer ir buscar um?”.
Estimulada pela frase de efeitos excitantes, a manada agitou-se e preparou-se para tomar de assalto a porta de saída, pelo que me apressei a saltar fora do veículo para não correr o risco de ser atropelado pelos instintos famintos dos outros passageiros.
Atravessei a entrada da estação do metro, apressado, e debatendo-me contra o já incontornável atraso, onde pude constatar que efectivamente uma pequena multidão se acotovelava, deixava escapar alguns insultos, e não inibia os encontrões… tudo para ainda apanhar as últimas embalagens de um iogurte líquido que estava a ser distribuído gratuitamente para divulgação.
No metro, entalado entre dois senhores engravatados, e uma “tia” de Cascais com hálito de aguardente, fui pensando como era fraco o verniz que cobre de civilização os hábitos animalejos do nosso povo, e sobretudo, como se quebra tão facilmente em troca de tão modesta oferenda!


quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Independente dentro de um partido

O novo movimento cívico formado por Manuel Alegre é completamente ridículo. Não tem forma, conteúdo, estrutura ou objectivos coerentes. Define-se pela negação e não pela afirmação (é um não-partido embora não se saiba muito bem o que na realidade seja) resumindo-se a mais uma enfadonha tentativa de afirmação pessoal do seu mentor, ou melhor, um veículo para que mostre ao mundo e à política que “está vivo e ainda mexe”, e que os seus fantásticos 20% de votos nas eleições Presidenciais, lhe deram autoridade para permanecer no PS como independente.
Contraditório? Diria que ultimamente são poucas as coisas que fazem sentido no percurso do deputado-poeta!

domingo, fevereiro 19, 2006

O Tempo (poema - Fevereiro 2006)

Este é o tempo que massacra
Os sonhos… e os sonhadores,
O tempo que revolve
As memórias e os saudosistas,
Este é o tempo que nunca pára,
Que passa, passa altivamente,
Ainda que sobre as nossas
Tentativas de o reter.

Este é o tempo que muda tudo,
Os homens, as coisas,
Os sentimentos, os valores,
Os países e até os momentos.

Este é o tempo que nunca
Volta para trás,
O tempo que caminha
Sozinho e inerte para
O abismo, para o
Momento final.

Este é o tempo de que
Se faz a história,
O tempo gravado na pedra,
Na imaginação,
Este é o tempo fossilizado,
De um pergaminho,
Este é o tempo
Que ainda vive
No coração de quem lhe resiste.

Este é o tempo mutável,
Enganador,
O tempo que passa mais
Depressa quando estamos
Felizes, e que se espreguiça,
Se crava na rocha com fúria,
Que se recusa a caminhar
Nos nossos momentos
De incerteza.

Este é o tempo que nos
Acompanha,
O tempo que marca
O nosso ritmo,
O nosso trajecto.

O tempo é a medida do Homem,
Que não o pára.
Por querer domá-lo
destrói-se,
Vence-se, despenha-se
No infinito.
E quando regressa,
Continua tão insignificante
Como no momento que partiu…
Funesta tentativa!

Este é tempo que corre,
Esta é a viagem sem
Escalas ou apeadeiros
Em que nunca se pode
Voltar para trás.

O tempo vence sempre,
De forma mais ou menos
Cruel.
O tempo
Permanece soberano
No fundo, para ensinar
O Homem a viver.

19/02/06

P. D.

sábado, fevereiro 18, 2006

Teoria das Saudades (poema - Fevereiro 2006)

Ter saudades é estar sozinho,
Perdido, isolado
daquilo que se ama.

Ter saudades é não conviver
Bem com a mudança,
Com os encontros e
Desencontros que a vida
Traça.

Ter saudades é não olhar
Para as memórias
Apenas como elas são,
E das cinzas,
Dos resquícios do passado
Perdido, querer erguer
Em delírios um
Mundo que se sabe
Que não pode voltar.

As saudades são irracionais,
Indesejáveis, fastidiosas.
As saudades são a atitude
Utópica de quem olha
Para o seu percurso
Como se pudesse conter
O sentido único do nosso
Trajecto, como se pudesse
Parar o tempo.

As saudades são o momento
Em que o presente
Se encontra com o passado,
E em que este, esquecido
Da sua condição, se
Procura inutilmente
Projectar no futuro.

Mas, ainda que irracionais
E indesejáveis,
Ainda que inoportunas
Ou constrangedoras.
As saudadas são humanas,
Surgem a qualquer momento,
Tomam-nos, repetem-se
Sem que tenhamos força para as conter.

As saudades são só nossas,
Intransmissíveis,
De tal modo personalizadas
Que nos identificam a nós
Mesmos em segundos,
Nos desvendam passado
E presente, pondo em evidência
Os nossos sonhos de futuro.

Ter saudades é salutar,
Porque só tem saudades
Quem ama, e só ama
Verdadeiramente
Quem sente saudades
Da coisa amada.

18/02/06

P D

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Explorar o Diálogo

Os recentes incidentes desencadeados pela chamada questão dos “cartoon’s de Maomé” colocaram na ordem do dia uma questão que, tendo sedimentado a sua importância ainda no final da centúria anterior, será seguramente um tema estruturante da Ordem Mundial na primeira metade do século XXI: os conflitos religiosos.
Os atentados terroristas de 11 de Setembro de 2001 deram a conhecer ao mundo uma realidade que até aí parecia ter pouco destaque: a conflitualidade política e social do Mundo Islâmico e um crescente ódio acumulado contra o Ocidente e a civilização “pró-americana”, fenómenos ainda que remotamente alimentados pelas mazelas da Guerra Fria, cujas manifestações só se extinguiram definitivamente na última década do século anterior com a queda do Muro de Berlim e a reunificação da Alemanha, o desmembramento da URRS e abertura ao “capitalismo” encetada pela Perestroika de Gorbachev.
Perante as constantes evoluções deste fenómeno, a crescente espiral de violência e a coexistência cada vez menos pacífica entre o Ocidente e o Islão, a Europa, colocada no conjunto dos três maiores centros de poder mundial (a chamada “Tríade” composta pelos EUA, a União Europeia e o Japão) deve escolher o seu modo próprio de reagir. Pela via da força? Do Militarismo? Ou apostando na “alternativa diplomática”.
Dir-se-ia que nenhum destes modelos esconde em si uma solução insofismável. Conhecemos os resultados das intervenções militares desastrosas do potentado norte-americano, sobre a batuta da Administração Bush, no Afeganistão, no Iraque, na Crise Israelo-Árabe. Mas também devemos ter consciência que uma posição de rendição passiva, de total alheamento perante os feixes de violência, terrorismo e intolerância que o Islão vem dirigindo ao Ocidente (de que são exemplo os ataques terroristas a Madrid em 2004 e a Londres em 2005, ou a brutal reacção do fundamentalismo à já citada crise dos cartoon’s) não pode ser uma alternativa a seguir.
A Europa ainda se recorda de como a passividade, a paz a qualquer custo têm um preço demasiado elevado (os avanços imperialistas de Hitler antes do arranque da II Guerra Mundial são um exemplo paradigmático de uma consequência deste espírito) e por isso sabe que não pode voltar a repetir o erro.
Ora a “solução” (se é que podemos explorar tal conceito numa questão sobejamente delicada) deve passar, se assim chamarmos, por uma media via, isto é, a aposta forte nos esforços de paz, de resolução pacífica dos conflitos, de diálogo ecuménico, sem, em nenhum momento, ceder aos principais direitos, liberdades e garantias que as Democracias Liberais garantiram ao Mundo Ocidental.
Naturalmente que as Nações Unidas, terão, como tiveram nos últimos anos, um papel a desempenhar neste sentido.

domingo, fevereiro 12, 2006

Frases


Nada é mais impiedoso do que o tempo.

Ainda que por vezes o futuro passe por continuar o passado, tal não significa retroceder, revivê-lo. Nada se encontra exactamente da forma em que se deixou.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

De manhã quando me levanto (poema - Fevereiro 2006)

De manhã, quando me
Levanto, nunca sei o que
Me espera.
Vitórias ou desilusões,
Sonhos ou concretizações,
Amigos ou inimigos.

De manhã, quando me
Levanto, nunca sei se é
Para ter um bom dia,
Nunca sei se a vida me vai
Sorrir, se a fortuna me acompanha,
Ou se os acidentes se sucedem,
Lentamente, intransigentes,
De tal sorte que ao fim do
Dia, preferisse nem
Sequer me ter levantado.

Quem sabe,
se vai vencer?
Quem sabe se os seus
Sonhos, os seus projectos,
Quem sabe se os seus desejos
Se vão tornar realidade?

Ninguém sabe nem pode
Prever a vida,
O destino de tudo
O que queremos,
O nosso próprio
Percurso ou rumo
Daqueles de quem
Gostamos.

Ninguém conhece
O amanhã, por mais que tente.
Ninguém pode mudar
O ontem.
Só O presente está na mão
Dos homens,
Macio, maleável,
Sereno, pronto para que o
Moldem do jeito
Que pretendem.

De manhã quando me
Levanto, estou sempre
Na ignorância.
E é como se de repente
A manhã fosse só uma noite
De mistérios,
Onde fantasmas e
Anjos, fadas de realização,
Se podem suceder,
Escondendo-se
Nas nuvens cinzentas
Do Inverno.

De manhã quando me
Levanto… que preguiça,
Nem apetece levantar!
Para quê deixar o conforto,
A segurança dos edredões?
Para quê trocar a placidez
Tépida dos lençóis
Pela roda-viva da manhã,
Que cresce,
Que se expande ao longo
Dia e nunca sei se acabará
De forma que me seja favorável?

O seguro é o mais cómodo,
Mas também é inerte.
No seguro nada se perde,
Mas também não se vence.
No seguro nada acontece
De mal, mas o bem
Também não nos toca,
Não nos escuta no
Braseiro da indiferença.

A praia é plena, tranquila.
O mar é o risco, o segredo.
A praia é, no seu azul, de incerteza
O início de tudo o que
Conheço.
É a manhã que miro
Preguiçoso da janela
Do meu quarto.

Mas o homem não se
Fez para ficar na praia.
O homem não se fez
De costas para o mar.
Ninguém pode ficar na
Cama, quentinho, plácido.
Ninguém pode ficar
Aconchegado à espera
Que o destino se decida
Sem a sua intervenção.

09/02/06

P. D.

(*) versão não definitiva, lol!

A Coabitação – o terceiro momento


No próximo dia 9 de Março, quando o Prof. Cavaco Silva tomar posse como Presidente da República, inicia-se um período político de “coabitação” (um Presidente de centro direita, um governo socialista) que já vem tendo alguma tradição em Portugal.
Quando em 1986 o Dr. Mário Soares foi eleito Presidente da República, à segunda volta, apoiado pela esquerda, e derrotando o candidato do centro direito e actual Ministro dos Negócios Estrangeiros, Prof. Freitas dó Amaral, encontrou já Cavaco Silva como primeiro-ministro, presidindo a um governo minoritário do PSD que posteriormente viria a cair em resultado da aprovação de um Moção de Censura pela Assembleia da República.
A intervenção de Soares nesse momento de crise, optando por dissolver o Parlamento e convocar novas eleições (ao invés de empossar um governo de coligação entre o PS e o PRD, que a disposição de forçar na Assembleia permitiria) – que viriam a dar a Cavaco e aos social-democratas a primeira de duas maiorias absolutas – permitiu-lhe granjear grande prestígio entre os portugueses, traduzido nomeadamente na convivência pacífica com o governo de direita durante todo o primeiro mandato e na sua confortável reeleição (com mais de 70% dos votos) em 1991, contando com o apoio público do PSD.Mas ao pacifismo do primeiro mandato sucedeu-se uma “coabitação” conturbada, marcada por um eminente conflito institucional entre Belém e S. Bento. Do lado do governo eram as tentativas de afirmação da autoridade, os protestos contra as designadas “forças de bloqueio”; a Presidência respondia com vetos políticos a legislação sensível, intervenções críticas e por vezes excessivamente violentas, como a proferida pelo Presidente Mário Soares na abertura do Congresso “Portugal que Futuro? – 1994 – que terminou com um diagnóstico marcadamente negativo da actuação do XIIº Executivo.
O resultado das eleições legislativas de 1995 e particularmente a derrota de Cavaco nas presidenciais do ano seguinte, permitiram a Soares sair de Belém cumprindo o velho sonho dos líderes partidários desde o 25 de Abril: “um Presidente (Jorge Sampaio), um Governo (o de António Guterres), uma maioria (a do Partido Socialista que elegera 112 mandatos, muito próximo da maioria absoluta) ”.
Com Jorge Sampaio, o terceiro Chefe de Estado após a aprovação da Constituição, a “coabitação” viria a ter lugar no início do segundo mandato quando em 2002, em resultado da demissão do governo socialista no final do ano anterior, Durão Barroso se torna primeiro-ministro de um Executivo de coligação. A relação do Presidente com os governos de direita foi tendencialmente pacífica, sem grandes incidentes mediáticos. Mas por isso não menos atenta, zelosa da responsabilidade política do Executivo perante o Chefe de Estado. A prova disso está na dissolução parlamentar feita por Sampaio em 2004, como resultado de um conjunto de “erros, contradições e bloqueios” do governo de Santa Lopes, que minaram a confiança política que o Presidente nele tinha depositado ao lhe dar posse.
A “coabitação” é um processo comum aos Sistemas de Governo Semi-Presidenciais de matriz Francesa e tem como paradigma a controversa relação entre as principais figuras do Estado Francês até meados dos anos 90: François Mitterrand (um presidente socialista) e Jacques Chirac (um primeiro-ministro do centro-direita).
Como será a relação Cavaco-Sócrates? A repetição do pacifismo apresentado pelo Presidente Sampaio? Ou o regresso em termos revanchistas da conturbada coexistência política do segundo mandato de Mário Soares?
Qualquer que seja o destino que a História reserve a este novo ciclo político, é importante que os seus protagonistas, compreendendo a situação delicada em que o país se encontra, saibam afastar os jogos de bastidores e “cooperar”com vista à persecução do interesse comum (!), no fundo o fundamento do voto de confiança que ambos receberam quando foram chamados ao exercício de funções.
Além do mais, num Sistema Político Constitucional como o nosso, marcado por uma separação de poderes contrabalançada pelos famosos checks and balances, a “coabitação”, se gerida com isenção e parcimónia, pode ser uma forma inteligente de equilibrar as competências constitucionais dos principais órgãos de soberania e prover a sua moderação recíproca, evitando-se as tentações “laxistas” e “colaboracionistas” muitas vezes proporcionadas pelos períodos de “confluência”.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

O olhar de um Herói (poema - Fevereiro 2006)

O olhar de um herói
É sereno.
Vago, tímido, impreciso,
e indecifrável para os que
estão, como nós,
no baixo nível da vulgaridade.

O herói fotografado a preto
E branco, que morreu sozinho,
Desprezado pelo país
Ingrato que salvou da opressão,
Olha-nos tranquilamente,
Sem mágoas, sem esperar
O agradecimento que já
Não pode escutar.

Olha-nos com a sua altivez
Humilde e inatingível.
E num instante,
Do limiar da sua fotografia
A preto e branco,
Varre toda eternidade.

O herói discreto,
Que nunca quis protagonismo,
Deixa as luzes da ribalta
Para os que não as acenderam,
Sai de cena, sem ódio,
Sem ambições.
Com a consciência
Do dever cumprido,
Desaparece nos bastidores.

O herói mediano,
Tímido, insignificante
Perante o Poder que derruba
E o que ajuda a construir.
É sempre maior que nós,
Do tamanho da História!

05/02/06

sábado, fevereiro 04, 2006

Portugal: um país que (em) debate

Em Portugal, os debates nacionais e as divergências doutrinárias são sempre originados por escândalos na comunicação social.
Em finais de 2002, quando a «SIC» deu voz ao caso da “Casa Pia de Lisboa” iniciou-se a discussão sobre os limites etários dos crimes de pedofilia, e mais tarde, na sequência das constantes violações ao segredo de Justiça, no decurso deste mesmo processo, começou a questionar-se a utilidade daquele (o que de resto é uma atitude típica de um “Estado de Direito” fraco: quando não é capaz de fazer cumprir as regras que cria, admite que elas afinal até não era tão importantes!).
Mais recentemente, quando duas dignas cidadãs nacionais, decidiram, contra a lei que conhecem e acompanhadas das câmaras de televisão e dos flashes dos fotógrafos dos jornais, contrair casamento, o tema dos “casamentos homossexuais” agitou-se em debate, dividindo a visão ultra-obsoleta do preconceito “moral” e o radicalismo ignorante (perdoem-me a expressão, mas é a única que me ocorre) de quem reivindica certos direitos de que já dispõe.
Percebida a regra, aguardemos que se abata mais um escândalo, desta vez na saúde, na Educação, na Segurança Social, no emprego, na inovação ou no Ambiente… pode ser que assim os portugueses aprendam a discutir o que realmente interessa!

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Utopia dos Sonhos (poema - Fevereiro 2006)

Perguntar é perder tempo,
Avança sozinho, errante,
Faz tudo o que achas bem
E nunca duvides se pode
Ou não dar certo.

Para quê pensar
No que fazer,
No que dizer no
Momento certo?
Para quê escolher
A melhor forma de reagir?

Diz tudo o queres
Que alguém te há
De escutar.
És livre de fazeres
O que desejas
E chegares onde nunca
Ninguém chegou.

Não há limites para os sonhos,
Não há nada impossível,
Perdido, no imenso mundo
Da nossa imaginação.
E os fracassos, esses
Só existem no regresso à realidade.

Os sonhos são sempre perfeitos,
Plenos, moldados rigorosamente
À medida do que queremos.
Por isso já não quero acordar!

02/02/06

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Frases

O tempo passa depressa demais para que nos apercebamos de que as coisas mudam.

" Só existem duas regras para escrever: ter o que dizer e dizê-lo". - O. Wilde (1854-1900)
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